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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

Universidade do Minho em comitiva do Governo que visitou o maior acelerador de partículas do mundo

O CERN - Organização Europeia para a Investigação Nuclear, que possui o maior acelerador de partículas do mundo e fica na Suíça, foi visitado por uma delegação portuguesa liderada pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e pela Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Os professores da UMinho José González-Méijome e Nuno Castro também estiveram na comitiva portuguesa e valorizaram projetos conjuntos no maior acelerador de partículas do mundo.





homens e mulheres numa visita ao CERN, na Suíça

Na comitiva estiveram o presidente da Escola de Ciências da Universidade do Minho e o seu vice-presidente para a Investigação e Inovação, respetivamente José Manuel González-Méijome e Nuno Castro, reconhecendo-se assim o percurso desta Escola e do seu polo LIP Minho - Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas.

dois homens com capacetes azuis num laboratório internacional
Nuno Castro e José Manuel González-Méijome

O LIP é o laboratório português de referência para a física das partículas e o seu polo Minho nasceu em 2010 no campus de Gualtar (Braga), tendo cerca de 20 cientistas, incluindo estudantes.

 

“A ligação da UMinho ao CERN através do LIP-Minho é uma oportunidade que se materializa na formação avançada de quadros altamente especializados no domínio científico e industrial e na atração de contratos de investimento para o tecido produtivo da região e do país”, referiu José González-Méijome citado em nota da UMinho.

 

A delegação portuguesa analisou os projetos em curso e futuras parcerias nesta área. “Portugal está envolvido em projetos que vão desde a criação de novos aceleradores de partículas até à plataforma de neutrinos, passando por diversas experiências em curso, tais como as do Grande Colisionador de Hadrões (LHC)”, avançou Nuno Castro. Além disso, tem-se procurado intensificar a participação da indústria nacional no fornecimento de bens e serviços ao CERN, além da formação avançada de cientistas e engenheiros e de projetos na área da saúde, do espaço e da computação, frisou aquele membro da direção do LIP e da comunidade portuguesa do CERN. 

 

A comitiva integrou também os presidentes da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Madalena Alves, da Agência Nacional de Inovação, António Grilo, da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde, do LIP, Mário Pimenta, do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, Paulo Ferreira, bem como a diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, os vice-presidentes do Instituto Camões, Ricardo Victória, e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Eduardo Anselmo Castro, e a diretora do LIP Lisboa, Patrícia Gonçalves.

homens e mulheres com capacetes num laboratório internacional
comitiva portuguesa no CERN

LIP-MINHO ASSOCIA-SE AOS 70 ANOS DO CERN

 

Os cientistas portugueses participam desde os anos 80 em várias áreas no CERN. Entre os 3500 investigadores de 180 instituições de 40 países a trabalhar, há cerca de 60 portugueses. Em setembro próximo, o CERN vai assinalar os 70 anos e lançou a campanha “Unveiling the Universe", para homenagear os seus contributos na ciência, na inovação e na colaboração internacional. O LIP vai associar-se à efeméride com atividades nos seus três polos (Minho, Lisboa, Coimbra).

 

Em Braga, o programa inicia-se este mês, com uma edição das Masterclasses Internacionais de Física das Partículas, que permite aos alunos do secundário conhecerem a história do CERN e serem cientistas por um dia, analisando dados reais da colisão de partículas.




 

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