O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e o Comandante da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim, coronel António Coelho dos Santos, assinaram hoje o protocolo que garante que 7 equipas militares vão estar no terreno até 30 de setembro para ações de vigilância e patrulhamento na Serra de Santa Luzia.
Na cerimónia, presidida pelo Diretor de Formação do Exército Português, major-general Paulo Maia Pereira, foi destacada a importância que este protocolo tem para os vianenses e para o território.
O autarca vianense indicou que este protocolo “já é longo” e “tem produzido frutos significativos desde o momento em que passou a ser anualmente celebrado, proporcionando um ambiente de segurança”.
Luís Nobre agradeceu a disponibilidade do Exército e a dedicação “para proporcionar condições de segurança a um espaço que se assume como o nosso santuário e que é um património natural”. O edil considerou mesmo que este protocolo, assinado ininterruptamente, a cada verão, desde 2011, “tem sido absolutamente determinante” para a segurança de Santa Luzia, dos vianenses e visitantes.
“Temos todos bem presente o que foi viver os últimos grandes incêndios nesta serra, nomeadamente em 2005. Esta parceria tem sido renovada para bem do nosso país, da nossa cidade e do nosso património natural”, frisou o autarca.
“Desde que é celebrado anualmente este protocolo não só reduziu o número de ocorrências, como também diminuiu a dimensão das ocorrências. Para nós é imprescindível anualmente termos a garantia do Exército, que desde o primeiro momento mostrou disponibilidade para formalizar este protocolo e hoje foi reiterada a vontade de o continuar”, indicou.
O Diretor de Formação do Exército Português garantiu que esta “é uma das missões do Exército”, garantindo que servem a população e o povo “com tudo o que temos”. Maia Pereira realçou, por isso, a “missão tão nobre que é a vigilância de Santa Luzia, nesta área florestal tão rica”.
Recorde-se que os militares do exército da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim iniciaram a 1 de julho as ações de vigilância e patrulhamento na Serra de Santa Luzia, missão na qual vão estar empenhados até dia 30 de setembro. Assim, os militares percorrem e vigiam diariamente toda a serra, em estreita articulação com as entidades que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), numa perspetiva dissuasora e de permanente vigilância.
Este protocolo com o Exército já se realiza há doze anos e tem sido uma ação fundamental para a prevenção dos incêndios florestais ao longo destes anos. A parceria decorre da preocupação que os incêndios rurais representam neste território, dado que estes constituem um dos principais obstáculos à sustentabilidade da floresta e dos ecossistemas que lhe estão associados, provocando a sua degradação e o desequilíbrio no fornecimento de bens e serviços, podendo ainda constituir um perigo para a vida e os bens da população.
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