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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

O Eixo Atlântico lança Guia Turístico Digital interativo que promove o turismo sustentável mantendo a autenticidade dos territórios

16 de Setembro, 2024

Foi apresentado esta manhã, em Viana do Castelo, no Centro Interpretativo do Caminho Português da Costa, o guia turístico digital do Eixo Atlântico, que visa promover o turismo sustentável. A nova plataforma permite ao utilizador organizar uma viagem personalizada pela Galiza e Norte de Portugal.




três homens numa apresentação à imprensa

A sessão contou com a presença do Presidente do Eixo Atlântico, Luís Nobre, do Secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoán Vásquez Mao, e do Presidente do Grupo Temático de Trabalho na Área do Turismo do Eixo Atlântico e Vereador na Câmara Municipal de Bragança, Miguel Abrunhosa.

 

A plataforma (www.vive.eixoatlantico.com), disponível em Português e Espanhol, assenta em três conceitos: turismo de autor, turismo policêntrico e fomento do turismo adaptado. Conceitos novos financiados pelo projeto POST – Espaço Atlântico e que promovem o modelo turístico do Eixo Atlântico “baseado na excelência e não numa massificação que altere a vida das cidades e predisponha aos cidadãos contra os turistas”, vincou Xoán Vásquez Mao, Secretário-geral do Eixo Atlântico, que apresentou a plataforma. Haverá também uma edição em inglês para o turismo estrangeiro com especial atenção no Caminho de Santiago que, ao ter conhecimento prévio da oferta, os peregrinos podem planificar a sua viagem com um maior número de pernoitas ou ampliar os lugares a visitar.

homem a mostrar um guia turístico digital
Xoán Vásquez Mao apresentou a plataforma

Este guia turístico, único, “oferece um amplo catálogo de festas populares, gastronómicas e históricas, concertos, eventos desportivos, promoção do património, etc., de uma enorme riqueza. A plataforma reúne toda esta informação para que o utilizador possa aceder com facilidade à oferta cultural, gastronómica, patrimonial e natural da Galiza e do Norte de Portugal”, lê-se na apresentação do guia. De acordo com o Presidente do Grupo de Trabalho, Miguel Abrunhosa, “os Municípios pertencentes ao Eixo Atlântico serão os responsáveis por alimentar a plataforma com informação atualizada”. Miguel Abrunhosa considera que a nova plataforma “é uma ferramenta fundamental para promover os diferentes territórios de uma forma inovadora e atrair um fluxo de turistas para um turismo autêntico, sustentável e que mantenha a autenticidade e identidade dos territórios.”


Outro dos “aspetos diferenciadores” do Guia do Eixo Atlântico é a possibilidade de personalizar uma viagem através de diferentes filtros. O visitante poderá, assim, ver a agenda do município que vai visitar nesses dias concretos.


Xoán Vásquez Mao adiantou que ainda está a ser recolhida informação detalhada sobre gastronomia e enologia de cada um dos Municípios do Eixo Atlântico, para ser disponibilizada no Guia, potenciando assim mais uma área de turismo.


O Presidente do Eixo Atlântico, Luís Nobre, considerou que “o Eixo Atlântico tem sido um movimento associativo que se tem diferenciado e tem antecipado os desafios e expectativas dos nossos concidadãos e daqueles que nos visitam” e, assim, ao apresentar esta ferramenta “de promoção, de agregação e de apelo à visitação, uma visitação que se pretende diferenciadora” vai ao encontro do que os turistas procuram, levando os mesmos a voltarem e influenciarem outros a voltar. Luís Nobre considerou, portanto, esta plataforma “democrática” ao permitir aos turistas estabelecerem o seu percurso, a sua experiência, quando a querem realizar.

homens numa conferência de imprensa
Luís Nobre considerou a plataforma "democrática" ao permitir total liberdade de escolha do percurso pelo turista

De acordo com o Eixo Atlântico, o turismo é um dos setores economicamente mais importantes, representando 10,6% do PIB na Galiza e 12,7% em Portugal, tendo sido um dos que mais sofreu com a pandemia.


Miguel Albuquerque revelou que após o período pandémico, tem havido um crescimento do turismo nos territórios de baixa densidade e do Interior, “territórios supostamente mais tranquilos”, com turistas oriundos dos Países Baixos, França, Inglaterra, Reino Unido e também dos EUA. Assim, “os 7 milhões de habitantes da Eurorregião, mais os 3 milhões das regiões vizinhas, durante 52 fins de semana do ano, constituem um importante nicho de negócio para o turismo de proximidade.”  




 

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