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Foto do escritorPedro Simão Mendes

Manter as aplicações actualizadas é tão importante como ter um anti-vírus

Quase todos os dias, utilizadores comuns são bombardeados com inúmeros avisos para atualização do software instalado nos seus computadores e smartphones. Estas atualizações devem-se a vários motivos, desde novas funcionalidades adicionadas, correção de erros do normal funcionamento do software ou, ainda mais crítico, a atualizações de segurança, ou seja, correções para falhas de segurança conhecidas.



Estas falhas de segurança são normalmente usadas para infectar o computador não protegido e colocá-lo sob o comando de um qualquer agente criminoso com objectivos ilícitos.


Estes avisos para realizar atualizações de segurança devem ser levados a sério e o utilizador deverá dedicar alguns minutos por dia a esta tarefa. A título de exemplo, desde o início do ano 2012, foram corrigidas mais de milhares de falhas de segurança consideradas como muito graves em aplicações de uso comum como o Java, Firefox, Chrome ou Internet Explorer. A melhor maneira de proteger o seu computador de ataques externos e reduzir consideravelmente o risco de ocorrência de problemas de segurança passa pela actualização constante das aplicações instaladas.


Normalmente o computador está configurado para fazer estas actualizações de forma automática, sem a intervenção do utilizador, mas nem sempre isto acontece. Para garantir um bom índice de actualização das aplicações instaladas existem várias soluções profissionais e gratuitas que funcionam como complemento ao anti-vírus, criando assim uma segunda linha de protecção.


A título de exemplo (existem outras soluções) sugere-se a instalação do Personal Software Inspector da empresa Secunia (http://secunia.com/vulnerability_scanning/personal/). Esta aplicação varre o seu computador à procura de aplicações vulneráveis, indicando soluções para a sua correção, sempre que estas existam.

Centro Nacional de Cibersegurança




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