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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

Mais de um milhão e meio de euros para reabilitação do Bairro de Agrelos em Ponte da Barca



A Câmara Municipal de Ponte da Barca anunciou hoje, 23 de setembro, que vai reabilitar, ao abrigo do programa 1.º Direito, 24 apartamentos divididos pelos 3 blocos que compõem o Bairro de Agrelos, em Ponte da Barca, num investimento de 1.588.607,00€.

O programa 1.º Direito é um programa de apoio ao acesso à habitação do IHRU - Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.


Para o Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho, “esta intervenção vai criar melhores condições de habitabilidade e dignidade de modo a melhorar a qualidade de vida destas famílias”.


Apesar dos 3 blocos do complexo serem de uma construção relativamente recente, apresentam diversas anomalias no que toca a impermeabilização, isolamento e ventilação, quer no interior dos fogos/unidades de habitação quer no exterior e espaços comuns.

Relativamente à envolvente exterior, explica o Município, os problemas incidem sobre a deterioração do isolamento existente em caixa de ar intermédia, inúmeras pontes térmicas decorrentes do sistema construtivo utilizado à época de construção, caixilharias em alumínio sem corte térmico e deterioração da impermeabilização da cobertura. Este conjunto principal de problemas identificados resultam não só numa fraca prestação térmica dos edifícios como no surgimento de problemas no interior dos apartamentos.


Os problemas no interior dos fogos são, não só mas também, resultado de problemas existentes na envolvente exterior: traduzem-se em bolores nos tetos e paredes nas instalações sanitárias, na degradação do pavimento em taco e, ainda, em termos funcionais, na degradação do mobiliário em fórmica das cozinhas.


Deste modo, nas intervenções "ao nível do exterior vão ser corrigidos problemas de eficiência energética e impermeabilidade, e no interior as intervenções vão passar, essencialmente, pela substituição de pavimento, mobiliário das cozinhas, substituição de loiças sanitárias, cerâmicos de cozinhas e instalações sanitárias, carpintaria de interiores, pintura de paredes e tetos, entre outros", explicam.


Tratando-se de unidades habitacionais para resposta a necessidades sociais, e existindo casos de moradores com dificuldades de mobilidade, "as obras pressupõem ainda intervenções nas instalações sanitária para adaptação a cadeira de rodas e, noutros casos, substituiu-se a banheira por uma base de duche", acrescentam.





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