Sabia que a Universidade do Minho tem o único curso de Engenharia Têxtil do país e que este tem 100% de empregabilidade? O futuro do setor está a ser analisado por dirigentes, técnicos e cientistas nas IV Jornadas de Engenharia Têxtil, que decorrem até esta quarta-feira no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães.
O programa propõe mesas redondas, palestras, visitas a cinco empresas, feira de emprego com 12 entidades e workshops práticos.
A têxtil é uma das principais indústrias exportadoras, sobretudo a partir do Norte litoral e com o foco contínuo em novos produtos e mercados. As suas aplicações ao ramo automóvel vão ser exploradas esta quarta-feira, às 9h30, pela gestora do produto têxtil da TMG, Beatriz Ferreira, pela diretora de industrialização do produto da Continental, Carla Pires, e pelo diretor técnico do Grupo Copo, Vítor Faria. Às 10h30, é a vez de o diretor técnico da Coltec, Francisco Magalhães, trazer estudos sobre a avaliação do ciclo de vida nesta indústria.
O tema da reindustrialização têxtil junta pelas 11h45 à conversa o administrador da Riopele, José Oliveira, o diretor de controlo de gestão da Mundo Têxtil, Pedro Cerqueira, e o engenheiro Diogo Pedrosa, da Filasa. De tarde, há um workshop sobre literacia financeira, uma feira empresarial e a talk “A arte de vestir ideias” pelo Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2C2T) da UMinho, com o seu diretor e professor Andrea Zille e os investigadores Helena Felgueiras, Diana Ferreira, Joana Araújo, Isabel Cabral, Inês Gomes, Nguyen Quyen e António Paleo.
As Jornadas são organizadas pelo Núcleo de Estudantes de Engenharia Têxtil da UMinho (NEETEXUM), com apoio da Escola de Engenharia. Desde segunda-feira já intervieram 15 responsáveis das principais associações nacionais do ramo (ATP, ANIVEC, Academia Têxtil, CITEVE) e das empresas Mundifios, Adalberto, JF Almeida, RDD e Tintex, entre outras. Mais detalhes em instagram.com/neetexum .
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