No âmbito do Dia Internacional da Mulher, a IKEA junta-se, pelo terceiro ano consecutivo, à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) para continuar a apoiar as vítimas de violência doméstica. Uma das medidas desta parceria foi a transformação na Linha de Apoio ao Cliente da IKEA, numa linha de informação e apoio a estas vítimas, com mais de 160 chamadas reencaminhadas desde o ano passado.
Ao ligar para a IKEA, as vítimas podem selecionar o reencaminhamento para o Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica, que garante o atendimento por uma equipa técnica especializada, de forma anónima e confidencial. Desta forma, ao ligar, a chamada fica registada como sendo para a IKEA.
Este ano, a IKEA reforça também o fundo de apoio à autonomização, tendo, até à data, contribuído com um total de 37.000€ ao longo de 3 anos de parceria, para apoiar mulheres que estão temporariamente acolhidas em Casas de Abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica. Este fundo, que já apoiou 26 pessoas até ao momento, tem como objetivo possibilitar que estas mulheres, uma vez garantidas as condições de segurança, tenham a oportunidade de recomeçar as suas vidas, com acesso a uma habitação própria, e assistência para pagar as rendas iniciais. A responsabilidade pela distribuição destes apoios é da CIG e destina-se exclusivamente a mulheres que se encontram já em processo de autonomização.
“Na IKEA, acreditamos que a igualdade começa em casa e que esta tem de ser, antes de mais, um lugar seguro. Infelizmente, os dados continuam a mostrar-nos que ainda não é possível que todas as pessoas se sintam seguras e confortáveis em casa, e queremos ter um papel ativo no combate a este flagelo. É essencial permitir a estas pessoas que reconstruam a sua vida, e a casa é uma parte essencial deste processo”, afirma Cláudia Domingues, Diretora de Comunicação da IKEA Portugal.
“A procura de uma casa é o primeiro passo para que uma vítima de violência doméstica possa recomeçar a sua vida em segurança, e sabemos – sobretudo nos dias de hoje – o quão difícil é encontrar uma casa que possamos pagar. O apoio da IKEA tem sido fundamental para o trabalho que temos vindo a desenvolver na CIG, de afastar as vítimas do ambiente abusivo em que se encontravam, para poder finalmente começar de novo”, acrescenta Marta Silva, da CIG.
Estas iniciativas decorrem no seguimento do Pacto contra a Violência, assinado entre a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a IKEA, em 2021.
Podcast Igualmente - “Como combater a violência no namoro?”
Recentemente, a IKEA lançou um episódio do seu podcast Igualmente, sobre um tema tão urgente, como atual: “Como combater a violência no namoro?”. Este terceiro episódio da temporada 4, com a moderação da atriz e apresentadora Cláudia Semedo, fala sobre a problemática e procura encontrar ferramentas para promover a igualdade de direitos e deveres nas relações, numa altura em que a crime de violência doméstica é um dos crimes com maior taxa de mortalidade em Portugal.
À conversa, juntou-se Ariana Correia, psicóloga e coordenadora do programa UNi+ 3.0 - Programa de Prevenção e Combate à Violência no Namoro no Ensino Superior, Inês Marinho, presidente da Associação #NãoPartilhes, e Sandra Baptista, da equipa de Recrutamento da IKEA Portugal, para prevenir e alertar para os perigos de relações tóxicas, em qualquer faixa etária.
As vítimas ou testemunhas de violência podem pedir ajuda através da Linha de Apoio ao Cliente da IKEA +351 21 989 99 45, selecionando a opção 8.
A outra alternativa para pedir ajuda ou denunciar casos é a Linha Nacional de Apoio a Vítimas de violência doméstica (800 202 148 ou SMS para 3060).
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