Francelina Ferreira do Amaral estudou Turismo na Escola Superior de Tecnologia e Gestão no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Com um percurso de “luxo”, Francelina Ferreira do Amaral sempre gostou de hotelaria e depois do estágio em Londres decidiu apostar na carreira. Com mais de 20 anos de experiência no setor hoteleiro e depois de uma “experiência diferente” na capital francesa, onde esteve à frente do hotel Indigo Paris Opera, a ex-aluna do curso de Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é agora a nova diretora-geral do InterContinental Cascais-Estoril. Preparada para o novo desafio, Francelina Ferreira do Amaral admitiu que esta é “uma grande recompensa” do trabalho já desenvolvido, confidenciando que começa a pensar que “é possível ir mais além”.
Francelina Ferreira do Amaral terminou o curso de Turismo na ESTG – IPVC em 1999 e quando foi estagiar para Londres gostou da experiência. “Como gostei muito da experiência estava decidida a continuar carreira em hotelaria”, contou a diretora-geral da cadeia de hotéis de luxo. A trabalhar em hotelaria em Portugal, a alumna do IPVC sentiu o “grande despertar” na carreira quando foi trabalhar para o Sheraton Porto Hotel. “Esta foi a minha primeira experiência numa cadeia internacional de hotéis de cinco estrelas. Fiz a abertura do hotel em 2003”, recordou. Com várias promoções internas, Francelina Ferreira do Amaral foi para Espanha fazer também outra abertura de hotel. “Estive em Valência durante dois anos e meio. Percebi que adorava fazer aberturas de hotéis e estava pronta para fazer outra abertura, mas estávamos em 2008 e a crise rebentou. Esse hotel acabou por nunca abrir”, referiu Francelina Ferreira do Amaral, recordando que nessa altura regressou a Portugal e juntou-se ao grupo Bom Sucesso em Óbidos.
Por motivos pessoais, Francelina voltou ao Norte. Surgiu a oportunidade de fazer a pré-abertura do InterContinental Porto - Palácio das Cardosas, onde desempenhou funções, primeiramente, como Front Office Manager até finalmente assumir a direção como Hotel Manager. “Apaixonei-me pela cadeia e pela visão que partilhamos nesta família. Aqui tive oportunidade de crescer”, confidenciou a nova diretora-geral do InterContinental Cascais-Estoril, que ingressou no InterContinental Hotels Group em 2011. Seguiu-se mais uma “aventura”, desta vez na capital francesa, onde esteve à frente do hotel Indigo Paris Opera.
“Os últimos quatro anos estive em Paris. Adorei esta nova experiência. Já conhecia Paris e o hotel, mas viver e trabalhar lá foi uma aventura diferente e fez-me bem. Depois de estar seis anos no Porto estava a precisar de uma experiência internacional”, constatou Francelina Ferreira do Amaral. Passados quatro anos e com a pandemia, Francelina optou por voltar a Portugal e agora surgiu esta nova oportunidade.
“Estou muito entusiasmada com este novo desafio e, claro, feliz por regressar a casa. A qualidade do serviço e a satisfação dos hóspedes são a prioridade. Este hotel está no top três dos melhores hotéis da cadeia InterContinental da Europa do Sul e o objetivo é manter o hotel no ranking e se possível elevar”, assumiu a nova diretora, informando que o hotel está a viver “um momento diferente”, já que deixou de funcionar em sistema de cluster com o hotel de Lisboa e passou a “voar sozinho”. Como diretora geral do InterContinental Cascais-Estoril, a alumna do IPVC quer “elevar a qualidade do serviço, mantendo o posicionamento ao nível de mercado de luxo”.
Francelina Ferreira do Amaral “teve a sorte” de começar em postos de chefia, confirmando que sempre se imaginou como chefe de receção ou diretora de alojamento, mas “não tinha como ambição desmedida” chegar a diretora-geral de um hotel. “Quando estive no Porto, o nosso diretor era uma pessoa muito inspiradora e aí comecei a pensar que também podia ser diretora-geral”, revelou.
“Preparada” para o novo desafio, Francelina Ferreira do Amaral destacou ainda a aposta da cadeia internacional no desenvolvimento feminino. “Sou a prova e um dos exemplos dados nas nossas apresentações no programa de desenvolvimento feminino da empresa para fazer carreira e ter voz”, referiu Francelina Ferreira do Amaral, admitindo que este programa interno foi concebido para desenvolver e inspirar o público feminino.
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