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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

Eixo Atlântico apoia declarações do presidente da Infraestruturas de Portugal relativamente à linha Porto-Vigo

O presidente da Infraestruturas de Portugal (I.P.), Miguel Cruz, declarou, durante um discurso esta quinta-feira, que a prioridade do governo português é a ligação com a Galiza, sem rejeitar uma posterior ligação com Madrid. Esta posição coincide com a manifestada pelo presidente do Eixo Atlântico, Luís Nobre, e pelo secretário-geral, Xoán Vázquez Mao, no passado dia 1 de fevereiro na conferência de imprensa após a Assembleia Geral do Eixo Atlântico em Vila Nova de Famalicão.





homem prestando declarações perante os jornalistas

“Se me pergunta uma ligação Lisboa a Vigo ou Lisboa a Madrid, tenho vontade de dizer Lisboa – Madrid também”, respondeu Miguel Cruz, numa intervenção durante a 6ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO no Porto. Apesar de reconhecer que “a ligação a Madrid também tem uma determinada importância”, no entanto esta linha “ser prioritária em relação à escolha Lisboa – Porto e Porto – Vigo, a resposta é não”, disse.


Miguel Cruz adianta que “se quisermos planear já a ligação alta velocidade Lisboa a Madrid, a resposta é vamos a isso”. Contudo, o país já tem pela frente um “investimento pesado do ponto de vista financeiro, de capacidade da empreitada. Não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Precisamos ter este processo a correr bem e dentro dos prazos.”


Esta posição coincide com a manifestada pelo presidente do Eixo Atlântico, Luís Nobre, e pelo secretário-geral, Xoán Vázquez Mao, no passado dia 1 de fevereiro na conferência de imprensa após a Assembleia Geral do Eixo Atlântico em Vila Nova de Famalicão, na qual afirmaram que “Lisboa, logicamente, terá que ter duas ligações, que não são incompatíveis, mas a ligação Lisboa – Porto – Vigo - Corunha é prioritária por ser a mais estruturante, tanto em Portugal como na Galiza”. Da mesma forma, explicaram que “é a linha que liga todas as grandes cidades onde vive a maior parte da população, portos, aeroportos, universidades e centros tecnológicos e empresariais”.


De igual modo, lembraram que relativamente a esta linha o assunto está fechado e os procedimentos já começaram, pelo que os debates que surgiram recentemente que procuram o confronto de ambas as posições "são tão artificiais quanto estéreis e apenas respondem à situação política e eleitoral que se vive em Espanha em geral, e na Galiza, em particular.”


Neste sentido, o secretário-geral do Eixo Atlântico ratificou a posição de que o debate político em Espanha não pode interferir nem distorcer as decisões legítimas do governo português, que continuamente se vê obrigado a recordar o que já é um processo irreversível: a primeira linha será Lisboa-Galiza.


"Logicamente, isto não é um obstáculo ao reforço da comunicação com outros pontos como Lugo e, especialmente, Ferrol, pois não devemos esquecer que a parte espanhola da linha se chama Ferrol-Fronteira Portuguesa", acrescentou Xoán Vázquez Mao.


Recorde-se que o concurso público internacional para a construção do primeiro troço do projeto de alta velocidade entre Lisboa e Porto foi lançado a 12 de janeiro. Este concurso foi lançado para a construção do troço Porto-Oiã (Aveiro), que integra a primeira fase do projeto e que vai ligar Lisboa e Porto em uma 1h15min.


Os cálculos do Executivo apontam para um custo de 1.950 milhões para o troço, devendo a construção estar concluída em 2029, para entrar em funcionamento em 2030. O segundo troço, que liga Oiã e Soure, completará a chamada primeira fase do projeto, que permitirá encurtar a viagem entre Lisboa e Porto de 2h49 para 1h59 e tem um custo total de 3.550 euros.




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