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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

Dia Internacional da Proteção Civil assinalado com várias ações em Arcos de Valdevez

Hoje, 1 de março, celebra-se o Dia Internacional da Proteção Civil, data instituída pela Organização Internacional de Proteção Civil (International Civil Defence Organization – ICDO), e que é assinalado por vários países em todo o mundo. O Município de Arcos de Valdevez, no âmbito desta efeméride, levou a cabo um conjunto de iniciativas ao longo desta semana que culminaram, no dia de hoje, com apresentações dos vários agentes da Proteção Civil, das suas valências, capacidades e meios, a alunos do Agrupamento de Escolas de Arcos de Valdevez.




homens e mulheres da Proteção Civil

A celebração do Dia Internacional da Proteção Civil tem como objetivo alertar e sensibilizar para a importância da Proteção Civil na salvaguarda da vida humana, da propriedade e do património cultural e ambiental, face à ocorrência de acidentes graves e catástrofes, ao mesmo tempo que se  presta tributo a todos os seus agentes, promovendo a reflexão e o diálogo em torno dos riscos a que os territórios e as populações estão sujeitos, e alertar para o papel que cabe a cada um de nós, cidadãos, no esforço coletivo de criação de comunidades resilientes a catástrofes.

crianças junto a carros dos Bombeiros

Em Arcos de Valdevez, alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico e do 9.º ano de escolaridade tiveram oportunidade de conhecer de perto os vários agentes de Proteção Civil (GNR, Unidade de Emergência de Proteção e Socorro -UEPS, Bombeiros, Sapadores Florestais, Proteção Civil Municipal, entre outros profissionais), os veículos, utensílios e meios cinotécnicos que estão sempre disponíveis para atuar em caso de acidentes, incêndios, cheias, catástrofes, buscas e salvamento, etc.

miúdos dentro de um carro dos bombeiros

SER AGENTE DA PROTEÇÃO CIVIL: ACORDAR SEM SABER COMO VAI SER O DIA


“O melhor mesmo é que eles não atuem, porque isso é sinal de que nós estamos bem” – João Manuel Esteves

“Hoje é o dia em que nós lembramos aqueles que garantem o nosso bem-estar, a nossa segurança, garantem o socorro, a proteção nos momentos em que nós precisamos, e igualmente durante todo o tempo”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves, nas instalações dos Bombeiros de Arcos de Valdevez, local para onde se deslocou esta apresentação da Proteção Civil, que estava inicialmente prevista para decorrer no Parque da Azenha, tendo sido alterada devido à chuva intensa.

carro amarelo dos Sapadoress Florestais e camião dos Bombeiros

O autarca agradeceu “o reconhecimento pelo trabalho, pelo empenhamento” de todos estes agentes, todos os dias, afirmando que “o melhor mesmo é que eles não atuem, porque isso é sinal de que nós estamos bem, mas sabendo nós que, se precisarmos, eles estão prontos e disponíveis para nos ajudar”, rematou.

 

INVESTIMENTO NA ÁREA É ESSENCIAL


A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, na sua missão de assegurar condições aos serviços e agentes da Proteção Civil, tem celebrado vários protocolos de cooperação, nomeadamente, com os Bombeiros Voluntários, com a GNR, com os Sapadores Florestais, assim como tem investido na melhoria das instalações (recuperação do quartel da GNR, recuperação do quartel dos Bombeiros, ampliação e novo hangar para os meios aéreos).

homens com casaco amarelo florescente e calças caqui
Sapadores Florestais

O Presidente da Câmara, em declarações aos jornalistas, afirmou que a prioridade nos investimentos passa por melhorar as instalações do heliporto: “É extremamente importante criar mais condições para que haja mais meios, para podermos atacar um problema grave que temos com a defesa da floresta contra incêndios e, portanto, esse problema ataca-se, não só criando meios para um momento específico, mas também ao longo do tempo”, defendeu João Manuel Esteves, lembrando que o heliporto também é solicitado no caso de emergências médicas.

homem junto da GNR Corpo de Intervenção
Corpo de Intervenção da GNR

O autarca adiantou que, tanto o Município de Arcos de Valdevez como os municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, em articulação com a Federação Distrital dos Bombeiros, identificaram como outra necessidade a aquisição de novos equipamentos, para apetrechar o serviço de cada corporação, assim como equipamento específico de que os agentes necessitam, e que podem partilhar entre si, dando como exemplo, “aqueles destinados a problemas em espaços industriais, problemas com edifícios altos e problemas de outra natureza.”  


PARA NÓS, O GOVERNO É A CÂMARA MUNICIPAL – Comandante dos Bombeiros de Arcos de Valdevez, Filipe Guimarães

O Comandante dos Bombeiros de Arcos de Valdevez, Filipe Guimarães, considera este dia “muito importante”, sublinhando as ações de sensibilização junto da população, como por exemplo, os alunos. “É muito importante que o cidadão perceba com o que é que pode contar por parte das entidades que integram e constituem o território onde as pessoas residem.”


“Isto é uma área que exige um investimento contínuo”, observou o responsável, afirmando: “Gostava que o investimento na área da Proteção Civil fosse feito mediante a exigência que a sociedade nos impõe”. “Temos imensa dificuldade em trabalhar em algumas áreas, até porque o mundo está em constante mudança, e há necessidade de os agentes da Proteção Civil prepararem-se para isso”, notou o Comandante dos Bombeiros, dando como exemplos o socorro rodoviário a veículos elétricos e híbridos, afirmando que “os corpos bombeiros não estavam preparados para esta realidade; lidar com um veículo elétrico num acidente é muito específico e não temos equipamentos para isso”, disse. 


O Comandante referiu ainda casos em incêndios urbanos ou industriais, cujo principal entrave são os painéis fotovoltaicos que cada vez mais se instala nos telhados dos edifícios, pois “onde se gera energia elétrica não se pode trabalhar com água, e temos aqui já um handicap muito grande, e que nos obriga também, de certa forma, muitas vezes a arriscar muito mais do que aquilo que já era habitual; quando estamos a falar numa operação de busca para resgatar vítimas - na eventualidade de existirem no interior de uma unidade industrial ou de uma habitação -,  a parte da componente de combate ao incêndio fica seriamente comprometida”, considerou ainda.

homem da proteção civil municipal, presidente da Câmara e Comandante dos Bombeiros

Outro dos problemas que assola a Proteção Civil é a pouca renovação de recursos humanos que, de acordo com o Comandante dos Bombeiros de Arcos de Valdevez, “o futuro fica, de certa forma comprometido, pois fruto das contingências e da alteração que o mundo está a ter, há muita gente que não se está a identificar com este mundo da proteção civil.” O Comandante Filipe Guimarães frisou que, para fazer chegar pedidos à tutela, o mensageiro é a Autarquia: “Para nós, o Governo é a Câmara Municipal”, afirmou. “A nossa voz, por muito que a gente berre, não conseguimos fazê-la ouvir em Lisboa e, portanto, é o Presidente da Câmara que deve levar a mensagem aos nossos governantes e fazer ouvir aquilo que são necessidades do nosso território”, concluiu.


O Dia Internacional da Proteção Civil, em Arcos de Valdevez, contou ainda com a demonstração dos meios cinotécnicos, cães que executam tarefas diversas e específicas, desde deteção de produtos (droga, armas e papel-moeda); deteção de venenos; ações de segurança, intervenção e busca.

agente da GNR com um cão bege raça Labrador
Fany (11 anos) - está responsável pela deteção de vários produtos, como drogas, armas e papel-moeda. Aqui com o agente José Oliveira.


agente da GNR com um cão de porte médio
Quinas (3 anos) - atua na segurança, intervenção e busca

homem da GNR com um cão preto e bege
Balú (1 ano) - responsável pela deteção de venenos diversos

Em Arcos de Valdevez, a Proteção Civil cobre uma área de cerca de 447 Km2, num concelho que tem mais de 700 Km de estrada pavimentada, mais de 300 Km de trilhos, pistas cicláveis com mais de 1048 Km, e mais de 30 Km de ecovias, servindo uma população de mais de 20 mil habitantes.

quartel dos bombeiros com carros dos bombeiros expostos e igreja visível ao fundo



 

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