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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

Concurso Nacional de Acesso: Politécnico de Viana do Castelo é a primeira opção da grande maioria dos colocados

26 de Agosto, 2024

A notoriedade do Politécnico de Viana do Castelo é, cada vez mais, um fator diferencial e diferenciador na hora de apresentar a candidatura ao Concurso Nacional de Acesso. A esmagadora maioria dos estudantes a entrar no IPVC para o ano letivo 2024/25 escolheu esta instituição como primeira opção, revela a DGES.




jovens em frente ao computador

Escolher o Politécnico de Viana do Castelo para entrar no ensino superior é cada vez mais a primeira opção para centenas de estudantes. Os dados divulgados pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES) demonstram que a escolha pelo Politécnico de Viana do Castelo se assume, cada vez mais, como a primeira para um número cada vez maior de estudantes. 


"Para o ano letivo a começar já no próximo mês, quase 80% dos estudantes colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso colocaram o Politécnico de Viana do Castelo como primeira opção para prosseguirem os estudos e ingressarem no ensino superior, consolidando, desta forma, a posição do IPVC como instituição que continua a merecer a confiança dos estudantes e dos encarregados de educação", indica o Politécnico em nota de imprensa.

 

Divulgados que estão os resultados desta primeira fase, pode verificar-se que, "dos 820 estudantes já colocados, a esmagadora maioria, num total de 630, colocou o Politécnico de Viana do Castelo como a primeira escolha entre as diversas instituições de ensino superior do país." Para esta primeira fase, o Politécnico de Viana do Castelo disponibilizou 1028 vagas, preenchendo já perto de 80%. Trata-se de um acréscimo no preenchimento de vagas de 1,6% em relação ao ano letivo passado.


MELHORES ESTUDANTES ENTRARAM NO IPVC COM MÉDIA SUPERIOR A 18 VALORES

 

É com média superior a 18 valores que chegam ao Politécnico de Viana do Castelo os dois primeiros estudantes. André Silva, com a média de 182,7 valores, para o curso de licenciatura em Gestão, e João Maria Oliveira, com a média de 180,8 valores, para o curso de Engenharia Informática, ambos na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Viana do Castelo.


Mas para os seguintes colocados as notas não estão muito abaixo. No top 20 dos melhores alunos a entrarem no IPVC, verifica-se que todos apresentam notas superiores a 17 valores. Destes 20 estudantes, 15 colocaram o IPVC como a sua primeira opção.

"Aliado à qualidade de ensino e à credibilidade da instituição, a proximidade é outro dos fatores que leva os alunos, e também os pais e os encarregados de educação, a optarem pelo Politécnico de Viana do Castelo", revela.

 

O estudante com a nota mais alta a entrar no Politécnico de Viana do Castelo colocou como primeira opção o curso de licenciatura em Gestão. Oriundo de Cardielos, Viana do Castelo, André Silva frequentou o curso de Ciências e Tecnologia da Escola Secundária de Monserrate. Acabou por entrar com uma média de 182.7 valores. Escolheu o Politécnico de Viana do Castelo como primeira opção por diversos fatores, entre eles, a notoriedade da instituição e do curso e depois pela proximidade. “O facto de ter ficado colocado na minha primeira opção, o Politécnico de Viana do Castelo, não me acarreta problemas adicionais com o alojamento. No entanto, escolhi o IPVC pelo facto de muitas pessoas me terem referenciado o Politécnico de Viana do Castelo como sendo uma das melhores instituições do país, assim como o curso de Gestão ali ministrado. Agora que entrei, poderei experienciar isso mesmo. Quanto ao futuro, não sei, porque ainda só agora vou dar início a esta caminhada”, conta o estudante ao IPVC.


Ana Beatriz Lima, de 18 anos, foi a terceira estudante com a nota mais alta a entrar no IPVC. Entrou no curso de licenciatura em Educação Básica, na Escola Superior de Educação (ESE-IPVC). Com uma média de 179,8 valores, escolheu o Politécnico de Viana do Castelo precisamente por causa daqueles dois critérios: é natural de Ponte de Lima e a proximidade geográfica com Viana do Castelo foi uma das motivações para escolher o IPVC. “Mas não foi o único critério. Sei que o curso tem uma componente prática muito significativa e isso foi um aspeto que também levei em consideração”, explica a estudante. Naturalmente contente, Ana Beatriz Lima é a primeira da família a ingressar no ensino superior, fator, diz, que a deixa a ela, mas também a todos os familiares, “muito contente”. “É um orgulho muito grande para todos nós”, conclui.


Com uma história diferente chega-nos a quarta colocada com a nota mais elevada. Maria Silveira entra no IPVC já com um ano de experiência no ensino superior. No ano passado, entrou no curso de Biologia, no Porto, de onde é natural, mas confessa que não sabe bem a razão pela qual escolheu esta licenciatura. “Sempre gostei de animais e sempre me vi na área da veterinária, não sei explicar a escolha do ano passado, mas, às vezes, é preciso dar um passo atrás para depois dar dois em frente. Agora, sei que escolhi certo”, explica a estudante de 19 anos, que encontrou no curso de licenciatura em Enfermagem Veterinária, na Escola Superior Agrária, em Ponte de Lima, (ESA-IPVC), com a média de 179,8 valores. Já tinha visitado a ESA-IPVC e foi uma espécie de amor à primeira vista. “Gostei logo do que vi. É muito diferente do ambiente de onde venho, tem muito campo, natureza. É tudo muito calmo. É a minha praia”, descreve.


O top 5 fica concluído com Alexandre Franchyshyn, de 18 anos. Filho de pais ucranianos, Alexandre já nasceu em Portugal, tendo concluído o ensino obrigatório na Escola Secundária Santa Maria Maior, em Viana do Castelo, e chega ao IPVC com uma média de 179,1 valores. Foi o segundo estudante a entrar no curso de licenciatura em Engenharia Informática do IPVC. “Já tinha amigos a frequentar este curso e, por isso, foi fácil a escolha. Falam-me bem quer do curso, quer dos docentes e isso, juntando com a proximidade, foram os fatores que me fizeram escolher o IPVC”, afirma o estudante.


TRÊS ESCOLAS SUPERIORES DO IPVC PREENCHERAM A TOTALIDADE DAS VAGAS NA PRIMEIRA FASE

 

Há mais dados divulgados pela DGES que merecem ser destacados. Das seis Escolas Superiores do IPVC, há já metade com a totalidade das vagas preenchidas. São elas: a Escola Superior de Saúde, em Viana do Castelo, a Escola Superior de Educação, também em Viana do Castelo, e a Escola Superior de Desporto e Lazer, em Melgaço.

 

A Escola Superior de Ciências Empresariais, sediada em Valença, só não entra nesta listagem porque deixa para a segunda fase apenas duas vagas do curso de licenciatura em Gestão da Distribuição e Logística.

 

UMA MULHER ENTRE HOMENS NA ENGENHARIA MECÂNICA

 

Há muito que o Politécnico de Viana do Castelo assume a inclusão como uma das suas bandeiras principais. E esta nunca foi uma “bandeira da teoria”. É prática e bem prática.


jovem de vestido preto justo, exibindo os diplomas de campeã nacional de enduro
Mariana Afonso

Mariana Afonso sempre foi uma apaixonada por motos. Aliás, ainda hoje as motos fazem parte do seu percurso. Fator determinante para que escolhesse como primeira opção o curso de licenciatura em Engenharia Mecânica, no Politécnico de Viana do Castelo. Ingressou no IPVC pelo Concurso Nacional de Acesso proveniente do curso de Ciências e Tecnologia, que frequentou na Escola Secundária de Ponte de Lima. O pai opera neste setor e desde cedo lhe incutiu o “bichinho” por esta área. Mariana Afonso está ligada à alta competição e espera complementar as suas competências com o curso em Engenharia Mecânica, a frequentar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC). O facto de ser uma mulher entre homens nesta profissão não lhe mete medo, bem pelo contrário. Ciente dos desafios que a esperam, Mariana está pronta para mostrar que não há profissões de acordo com o género.


E da Mecânica, passamos para a Engenharia Mecatrónica e para a estória de Maria Eduarda, que, há mais de uma década, viajou do Brasil para Portugal com a família, à procura de mais segurança e de mais oportunidades.

jovem feminina com óculos tirando uma selfie
Maria Eduarda

Foi em Matosinhos que encontraram o local ideal para se estabelecerem. E foi aí que Maria Eduarda ingressou no curso de Ciências e Tecnologia. Este ano, candidatou-se ao Ensino Superior pelo Concurso Nacional e ficou colocada na sua primeira opção, o Politécnico de Viana do Castelo, no curso de Mecatrónica, apelidada, por muitos, como a “mãe das engenharias”. Uma colocação que deixou a família e a própria Marina em festa. “Neste domingo, juntamo-nos todos para comer uma paella feita pela minha mãe para celebrar esta minha conquista. Este era de facto o curso que pretendia, foi a minha primeira opção porque ouvimos falar muito bem do Politécnico de Viana do Castelo. Outro fator que também ajuda é o de ter família em Viana do Castelo, por isso, alojamento não será, felizmente, um problema. Isso é igualmente muito importante”.


As expectativas sobre o que vai aprender são grandes, mas Maria Eduarda está confiante no processo que vai ter pela frente no mínimo nos próximos três anos.


BOLSAS DE INCENTIVO PRR-BAITS


Duas estórias que demonstram que escolher um curso superior deve ser por vocação e nunca pelo que é mais habitual. Mas porque ainda há um desnivelamento de género em determinados cursos, o Politécnico de Viana do Castelo tem instituída a chamada Bolsa de Incentivo PRR, que pretende promover, precisamente, a igualdade de género nas escolhas vocacionais. Trata-se de uma bolsa a atribuir, no primeiro ano letivo, à estudante que opte por um curso de licenciatura em Engenharia Informática, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrónica, Engenharia Civil e do Ambiente e Engenharia de Redes e Sistemas de Computadores. Ou ao estudante que opte por um curso de licenciatura em Educação Básica ou Enfermagem. E já sabemos que a Mariana Afonso, do curso de Engenharia Mecânica, e a Maria Eduarda, de Mecatrónica, serão duas das estudantes a beneficiar desta bolsa.

 

FICAR COLOCADO E ASSEGURAR O LUGAR

 

Três anos no secundário, muitas lutas e desafios nem sempre superados como se pretendia. O esforço e a dedicação nem sempre se traduzem nos resultados e nas médias pretendidas.


Este ano o Politécnico de Viana do Castelo dá, igualmente, a conhecer algumas histórias daqueles que entraram sem as ditas médias de excelência, mas com o mesmo mérito e reconhecimento.


As estórias de quem entra pela primeira vez no ensino superior giram, maioritariamente, em torno de quem entra com médias brilhantes. Mas a grande maioria ingressa no ensino superior com médias mais baixas, mas isso não é sinónimo de falta de mérito, empenho e esforço.


É o caso de Bernardo Bigas. Vem de Braga, entrou no Politécnico de Viana do Castelo, em Gestão da Distribuição e Logística. Pretendia, confessa, “ficar mais perto de casa”, e a sua colocação acabou mesmo por o surpreender. “Tive algumas dificuldades ao longo do meu percurso no secundário, mas arrisquei e fiz a minha candidatura ao ensino superior. Consegui entrar e obviamente que agora vou aproveitar esta oportunidade e lutar para ter um futuro melhor”. Bernardo pretende deslocar-se diariamente entre Braga e Valença até porque a questão do alojamento não deixa de ser uma preocupação.


E os percursos de quem entra nem sempre são os mais lineares e simples. De Vila Nova de Famalicão trazemos o testemunho de Tomás Silva, que ficou colocado no curso de licenciatura em Gastronomia e Artes Culinárias. O aluno proveniente da Escola D. Sancho I fez o ensino secundário na área da Economia. No entanto a vocação falou mais alto e colocou Gastronomia no Politécnico de Viana do Castelo como uma das suas opções. Ficou colocado. Agora o fator distância e mobilidade irá determinar o passo seguinte.


Fabiana Gomes Ferreira da freguesia de Cambeses, Barcelos, frequentou a escola secundária em Viatodos e acabou por ficar colocada na sua primeira opção: Educação Social Gerontológica no IPVC. “Andei a pesquisar cursos e instituições e confesso que inicialmente esta não era a minha primeira ideia, mas depois da análise que efetuei coloquei este curso no Politécnico de Viana do Castelo como primeira opção. E fiquei muito contente por ter conseguido ficar colocada”, conta. Fabiana pretende deslocar-se diariamente entre Barcelos e Viana do Castelo e sublinha que espera concluir esta formação e ficar a exercer em Portugal.


JÁ SÓ HÁ 208 VAGAS PARA A SEGUNDA FASE


Quem ficou colocado tem apenas quatro dias para proceder à matrícula, de 26 a 29 de agosto, um procedimento exclusivamente online, que deverá ser feito em: https://matriculas.ipvc.pt/.


Para a segunda fase do Concurso Nacional de Acesso, cujo período de candidaturas começa já esta segunda-feira e se prolonga até 4 de setembro, o IPVC, das mais de mil vagas, tem disponíveis apenas 208, nos cursos de Agronomia, Engenharia do Ambiente e Geoinformática, Engenharia Alimentar, Engenharia Civil e do Ambiente, Engenharia da Computação Gráfica e Multimédia, Engenharia de Redes e Sistemas de Computadores, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrónica, Gastronomia e Artes Culinárias, Gestão (regime noturno) e Gestão da Distribuição e Logística.




 



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