A reedição em 2024 dos ‘Jogos Eurocidade – Sem Fronteiras’ e a definição das atividades conjuntas para os próximos meses foram alguns dos assuntos abordados, esta quarta-feira, no âmbito do Comité de Gestão Estratégica (CGE) da Eurocidade Cerveira-Tomiño.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, e a Alcaldesa do Concello de Tomiño, Sandra Gonzalez, "pretendem consolidar a dinâmica existente, fortalecendo ainda mais o sentimento de pertença de ambas as populações em prol de um território comum."
O sucesso da primeira edição dos ‘Jogos Eurocidade – Sem Fronteiras’, realizados no fim de semana de 10 e 11 de junho, suscitou um grande interesse junto da população jovem da Eurocidade Cerveira-Tomiño, criando um ambiente de partilha e convívio saudável através da prática desportiva. A participação e o feedback entusiástico resultaram numa "avaliação positiva por parte dos autarcas, querendo avançar com uma segunda edição para 2024", adianta nota de imprensa do Município de Vila Nova de Cerveira, "por ser uma atividade que incorpora uma das prioridades, a de envolver e de comprometer os mais jovens para com os valores e os princípios da Europa democrática."
Rui Teixeira e Sandra Gonzalez elencaram ainda as diferentes ações conjuntas previstas para os próximos meses, nomeadamente a organização do Certame de Pintura António Fernández (20 de agosto); a apresentação d’ “O Rio Sereno”, um livro audiovisual interativo sobre o rio Minho, da autoria de Lucía Laín Claesson, com uma parte focada no território transfronteiriço em Vila Nova de Cerveira e Tomiño; e a apresentação de “O Camiño (da Nosa Señora) do Norte a Santiago”, de António Soliño Troncoso, manifestando o empenho da Eurocidade em pugnar pela respetiva certificação, fortalecendo a identidade transfronteiriça entre a Galiza e Portugal.
Conscientes de que a coordenação das políticas públicas devem beneficiar a cidadania, os Presidentes de Vila Nova de Cerveira e de Tomiño reafirmaram a importância da Agenda Urbana Eurocidade Cerveira-Tomiño 2030, que será tornada pública em outubro, encarando-a como uma oportunidade para concentrar recursos e esforços de conciliação de objetivos numa lógica transfronteiriça. O propósito é utilizar a Agenda Urbana 2030 para alinhar as características, potencialidades e necessidades deste território transfronteiriço com aqueles que são os principais desafios ambientais, sociais e económicos da atualidade.
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