21 de Maio, 2024
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) e o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) acabam de formalizar a assinatura do Compromisso C-Academy, que contempla o desenvolvimento de um programa de formação avançada em cibersegurança destinado a colaboradores das câmaras municipais e da comunidade intermunicipal.
Em nota de imprensa, a CIM Alto Minho explica que "este compromisso insere-se na missão do projeto C-Academy, desenvolvido pelo CNCS no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e alinhado com o Regime Jurídico da Segurança do Ciberespaço, envolvendo 14 entidades intermunicipais e um total de 9.800 formandos de todo o território nacional até ao primeiro trimestre de 2026."
"O envolvimento das entidades intermunicipais como parceiras do Compromisso C-Academy, aproveita o conhecimento que as mesmas têm das necessidades da sua região, para promover a formação em cibersegurança e resiliência cibernética", indica a mesma nota. Estas entidades são responsáveis por assegurar a inscrição de formandos para, pelo menos, três turmas da C-Academy, para vários níveis de formação.
No âmbito da parceria com a C-Academy, a CIM Alto Minho iniciou este mês, em colaboração com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), uma ação de formação em Fundamentos Base de Cibersegurança, estando prevista para junho outra ação sobre Segurança de Redes e Segurança de Sistemas.
A CIM do Alto Minho informa ainda que participou no Fórum de Cibersegurança da Administração Local (FCSAL), que se realizou nas instalações da CIM do Alto Alentejo, no passado dia 17 de maio, na qualidade de entidade convidada para apresentar as suas iniciativas relacionadas com cibersegurança e com o objetivo de disseminar boas práticas.
Entre as ações realizadas pela CIM Alto Minho, "destacam-se a constituição de um grupo de trabalho intermunicipal de IT, que se reúne periodicamente com o objetivo de estabelecer prioridades de ação intermunicipal e encontrar as melhores soluções tecnológicas para a cibersegurança. Ainda, a adequação ao Regime Jurídico da Segurança do Ciberespaço (DL 65/2021 de 30 de julho); a realização de serviços de auditoria de segurança, incluindo a avaliação de segurança do tipo “Security Baseline Assessment” à infraestrutura on-premises e cloud; a avaliação de segurança do tipo “Pentest”, numa abordagem “GreyBox” a sistemas e aplicações expostos à Internet; e a subscrição de uma ferramenta de monitorização de incidentes e vulnerabilidades no âmbito da cibersegurança, incluindo a instalação de XDR em endpoints críticos."
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