Vila Nova de Cerveira vai contar com uma nova área de acolhimento empresarial, a quinta no concelho e a terceira de âmbito municipal, que vai nascer na freguesia de Sapardos, pela localização estratégica junto ao nó da A3. Num investimento de 1.3ME, comparticipado pelo Feder em 750 mil euros, a candidatura recentemente aprovada prevê a criação de 12 lotes de dimensões idênticas, divididos por uma área total de 32.602,00 m2, e com a garantia do Sistema de Indústria Responsável (SIR).
O “Parque Empresarial de Cerveira – Pólo V” surge da necessidade de colmatar a falta de resposta a uma real e crescente procura por este tipo de espaços, além de contribuir para melhorar a atratividade e a competitividade do território. Neste momento, os dois polos industriais de foro municipal e o polo IV de iniciativa privada encontram-se lotados, havendo apenas disponibilidade no Parque Empresarial do Fulão, de capital privado, que apresenta um conjunto de lotes com dimensões e características muito específicas para indústrias do tipo 2.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira realça que “o concelho quer continuar a estar na linha da frente na captação do setor empresarial, como motor de valorização profissional e de promoção de inovação e desenvolvimento, como fatores chave para reforçar a internacionalização”. Fernando Nogueira sublinha que “a localização entre o eixo Porto-Vigo e os excelentes indicadores empresariais que colocam o concelho como um dos mais exportadores da Região Norte tem suscitado um grande interesse por parte de investidores, e ao qual a autarquia tem de conseguir gerar condições para fixação”.
Esta nova área de acolhimento empresarial apresenta algumas particularidades, nomeadamente do ponto de vista urbanístico, com a preocupação de otimizar o melhor possível a integração da infraestrutura na topografia existente. Assim, o projeto acautela a criação de quatro plataformas, a diferentes cotas, com a instalação de três lotes em cada, como forma de minimizar o movimento de terras e reduzir o ruído visual. Todo o espaço será dotado de um conjunto de infraestruturas com repercussões nos custos do produto (produção e utilização de energias renováveis, e reutilização de águas), e com características compatíveis com as exigências da procura, principalmente ao nível do Sistema de Indústria Responsável (SIR).
O acesso aos lotes será feito de forma individual e diretamente da via existente, que também será alvo de beneficiação, e a intervenção na zona pública contempla a construção de faixa de rodagem de duplo sentido com 7m de largura, articulando uma futura melhoria da restante via à ligação com a EM 303; a criação de uma zona de estacionamento de ligeiros; de passeios em ambos os lados da via. Em termos de espaços verdes, serão criadas algumas zonas de sombreamento e a colocação do necessário mobiliário urbano.
Após a aprovação da candidatura submetida pela Câmara Municipal ao Programa Operacional Regional do Norte 2020, o próximo passo é o lançamento da obra a concurso público.
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