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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

Best-of da investigação da Universidade do Minho vai ser apresentado a 30 e 31 de janeiro

O melhor da investigação e inovação da Universidade do Minho vai ser conhecido a 30 e 31 de janeiro, na 1ª edição dos “UMinho Research & Innovation Open Days”.





cientista manuseando uma pipeta num laboratório

O edifício 2 do campus de Gualtar (Braga) está a “vestir-se de gala” para as apresentações de projetos, de oradores e de posters. E há muito para descobrir entre 30 centros de investigação, 13 laboratórios colaborativos, nove laboratórios associados, 12 unidades de interface e 48 spin-offs.

 

A abertura oficial é na terça-feira às 9h15, no auditório B1, com o reitor, Rui Vieira de Castro e o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira. O painel inicial junta três vencedores da bolsa do Conselho Europeu de Investigação, a mais prestigiada na UE: Ana João Rodrigues tem analisado o prazer e a aversão no cérebro, Paulo Lourenço estuda o património histórico perante sismos e Alexandra Marques cria modelos 3D de tecidos de pele doentes.

 

Após um intervalo para sessões de posters e networking, o segundo painel conta às 11h15 com representantes dos laboratórios associados AR-NET, ICVS/3B’s, Labbels, ARISE, LASI, INESC TEC, LaPMET, LIP e IN2PAST. Às 14h30, dá-se a voz a outras unidades deste ecossistema de inovação: DTx, CCG, ProChild, Colab4Food, Fibrenamics, PIEP, TecMinho e Karion Therapeutics. Em paralelo, no auditório B2, nove jovens cientistas vão divulgar em formato pitch os seus projetos, ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Este formato repete-se na manhã seguinte, com mais nove investigações promissoras.


AFIRMAÇÃO INTERNACIONAL

 

A cooperação internacional vai ser avaliada às 15h30, com Rui Munhá, pivô para questões europeias na Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e os investigadores José Manuel Méijome, do Centro de Física, e José Campos e Matos, do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas. Já a mesa redonda sobre publicações científicas de acesso livre para todos traz duas referências na área – Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe, dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da UMinho.

 

O programa de sexta-feira abre a debater os processos de publicação científica e a integridade, prevendo-se depoimentos do editor do “EMBO Journal”, William Teale, e da delegada económica da Embaixada dos EUA em Lisboa, Sona Ramesh. É às 9h30, no auditório B2. Ao lado, no B1, valoriza-se a participação da UMinho na Rede Nacional de Infraestruturas Científicas, como o TERM Research Hub (engenharia de tecidos), o MIRRI (recursos microbianos), o Biodata.pt (dados biológicos), o OPENSCREEN (bioquímica) e o DataLab (populações). Às 11h00, é a vez de se conhecer quatro estudos sobre alimentos, genética, infeções e literatura, realizados em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil).

 

A sessão de encerramento é pelas 12h00, com as intervenções do vice-reitor Eugénio Campos Ferreira e da pró-reitora para os Projetos Científicos e Gestão da Investigação, Sandra Paiva.


A Universidade do Minho tem mais de 600 projetos científicos em curso, envolvendo quase 230 milhões de euros e 3000 investigadores e professores. É líder nacional em patentes, tem 65 cientistas no grupo dos 2% mais citados no mundo e acolhe o principal supercomputador português.




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