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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

88 cidadãos de 13 nacionalidades participaram nas Oficinas Criativas em Cerveira

Durante os últimos quatro sábados, 88 cidadãos de 13 nacionalidades a residir em Vila Nova de Cerveira participaram nas Oficinas Criativas de cerâmica, gravura e serigrafia, promovidas pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira, com orientação dos artistas Henrique do Vale, Acácio de Carvalho e Paulo Barros.




mulheres pintando objetos em cerâmica

Oriundos de Portugal, Chile, Argentina, França, EUA, Nepal, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Bangladesh, Brasil, Paquistão e Japão, os migrantes e não migrantes aderiram a esta iniciativa de promoção do diálogo intercultural, partilhando diferentes histórias de vida e geografias, e comungando de um objetivo comum, o interesse em fazer parte da comunidade e expandir horizontes através da experimentação de práticas artísticas.

professor de artes explicando aula a pessoas num atelier

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, classificou esta ação como um “verdadeiro exemplo de integração”, que se junta à aprendizagem do Português Língua de Acolhimento disponibilizada pela Câmara Municipal, pelo Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho e pelo Centro de Cultural de Campos, acrescentando a Junta da União de Freguesias de Campos e Vila Meã, procurando dar as “melhores ferramentas de integração às 28 nacionalidades a trabalhar na zona Industrial e a estudar nas escolas do concelho”.

pessoas construindo peças em cerâmica, pintando com as próprias mãos

A dinamização das Oficinas Criativas insere-se na ação da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira “Animação Territorial Intercultural” no âmbito do projeto “AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho”, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), e cofinanciado pelo Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI). Como ação global, o projeto tem como objetivo a promoção de diversas iniciativas que facilitem a inclusão de estrangeiros residentes no Alto Minho.

O projeto culmina no final do ano com uma exposição dos trabalhos desenvolvidos em atelier e com a apresentação de um pequeno documentário.




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