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Foto do escritorFernanda Pinto Fernandes

687 condutores "apanhados" a utilizar o telemóvel durante a condução

22 de Outubro, 2024

Durante os dias 15 e 21 de outubro decorreu a Campanha de Segurança Rodoviária "Ao volante, o telemóvel pode esperar", que teve como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução. Da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), durante a campanha registaram-se 24,5 mil infrações, das quais 687 referentes à utilização indevida do telemóvel durante a condução.



barbudo masculino segurando o telemóvel enquanto conduz

Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 4,7 milhões de veículos, 4,6 milhões dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR.

 

Em termos de fiscalização presencial, as Forças de Segurança procederam à fiscalização de 56,6 mil veículos.

 

Do total de 4,7 milhões de veículos fiscalizados durante a campanha, registaram-se 24,5 mil infrações, das quais 687 referentes à utilização indevida do telemóvel durante a condução.


Das 687 infrações relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução, 675 registaram-se no Continente e 12 nas Regiões Autónomas, tendo sido 485 detetadas pela GNR e 202 pela PSP.


Na campanha Ao volante, o telemóvel pode esperar foram ainda sensibilizados 621 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:

  • Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos;

  • A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação;

  • O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.


Nesta campanha, registou-se um total de 2011 acidentes, de que resultaram 6 vítimas mortais, 38 feridos graves e 611 feridos leves.


Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 1135 acidentes, menos 2 vítimas mortais, menos 12 feridos graves e menos 333 feridos leves.


As 6 vítimas mortais, 5 do género masculino e 1 do género feminino, tinham idades compreendidas entre os 19 e os 76 anos. Os 6 acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Castelo Branco (1), Guarda (1), Lisboa (1), Santarém (1) e Setúbal (2).

Estes acidentes consistiram em 1 colisão (envolvendo 1 veículo ligeiro e 1 veículo sobre carris) e 5 despistes (envolvendo 3 veículos ligeiros, 1 motociclo e 1 veículo agrícola).

Os acidentes acima descritos ocorreram em 3 estradas nacionais, 1 arruamento e 2 outras vias.


As Forças de Segurança relembram: "A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada."




 

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