Nas comemorações do IV Centenário da morte de Frei Agostinho da Cruz, ilustre barquense e um dos “maiores poetas de língua portuguesa”, decorreram hoje, ao longo de toda a manhã, no Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, várias iniciativas apoiadas pela autarquia de Ponte da barca de homenagem a esta figura marcante na literatura no nosso país e também na espiritualidade.
Além da visualização de um filme dedicado a Frei Agostinho, e uma palestra proferida pelo Professor Luís Arezes sobre sobre a vida e obra do poeta, seguiu-se a inauguração da exposição: "Frei Agostinho da Cruz: Vida e Obra do venerável Poeta", e a inauguração da exposição de Arte Urbana no espaço escolar: "Poesia no Banco", com inscrições da poesia de Frei Agostinhos nos bancos espalhados pelo recinto escolar.
“Além da obra, o exemplo de vida de Frei Agostinho não deixa ninguém indiferente. Acabou por ser um vulto até à frente do seu tempo em muitos aspetos, deixando-nos uma obra e um legado notável”, salientou o Presidente da Câmara, Augusto Marinho, que esteve presente na cerimónia acompanhado dos restantes membros do executivo municipal.
As cerimónia culminou com a inauguração da Toponímia da Praceta Frei Agostinho da Cruz.
Nascido em Ponte da Barca e falecido em Setúbal, junto à igreja da Anunciada, Agostinho Pimenta – o seu primeiro nome – foi noviço no convento de Santa Cruz, na serra de Sintra, passando a habitar a partir de 1605 numa cela na serra da Arrábida, como eremita.