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Foto do escritorJorge Costa

Maurizio Padovan trouxe o “O Violino de Auschwitz” a Ponte da Barca


Foi com duas sessões, à tarde para o público escolar e à noite para o público em geral que, na passada sexta-feira, o músico, professor e investigador italiano Maurizio Padovan apresentou em Ponte da Barca o concerto-conferência “O Violino de Auschwitz”, iniciativa que relata a importância da música durante o Holocausto.

Maurizio Padovan “O Violino de Auschwitz” | Ponte da Barca | Peneda Gerês TV

Duas salas cheias para ouvir Maurizio Padovan sobre muitos aspetos de natureza política e social daquele que foi o período mais negro do século XX - a II Guerra Mundial.

Com recurso a fotografias e vídeos que documentam essa época, Maurizio relatou todo o desenrolar da II Grande Guerra,abordando muitos pormenores relevantes.

O verdadeiro foco da conferência foi, no entanto, a música. Com a ajuda do seu violino, Maurizio Padovan explicou a importância deste tipo de arte na vida dos deportados nos campos de concentração, orquestras formadas pelos detidos cujas apresentações variavam desde a chegada de novos judeus aos guetos, para entretenimento dos soldados, ou até mesmo no acompanhamento de prisioneiros que seriam executados nas câmaras de gás.

Maurizio Padovan “O Violino de Auschwitz” | Ponte da Barca | Peneda Gerês TV

Apesar de ter sido usada como instrumento de tortura e uma tentativa de propaganda nazi para convencer quem estava do lado de fora que nos campos de concentração se vivia em condições humanas, a música representou também o heroísmo, a resistência, aluta, a superação e, essencialmente, a esperança. E foi essa esperança que ajudou a que muitos sobrevivessem.

A importância da música durante o Holocausto foi o objetivo deste concerto-conferência.

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